Vou te acordar, bulinante,
frictivo, aglutinante.
Vou prolongar o instante
de emergente do sonho.
Seu tecido estará pronto
pra despir-nos do confronto
da nua realidade,
das brumas da conformidade,
do que com nos tocarmos dispomos.
E nos dispomos a tanto!
Faz-se energia como por encanto,
haurida do recôndito de nós.
Por esperarmos tanto
pelo momento de estarmos a sós,
não nos desatemos...
...faz dó!
Santa Inês, 2014.
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