sábado, 4 de agosto de 2012
Tinteiro
É preciso estar atento e forte.
Não temos tempo de temer a morte.
Não há tempo
de fingir-se a vida.
O perigo assoma e
nos arromba; ferida.
Baldado o esforço
de proteger-se;
os caminhos se cruzando,
é perder-se!
Sei do conforto de casa,
como sei!
Mas mais cresce (é da Lei!)
o que à estrada se larga!
Não se tema a solidão,
se for a condição andar sozinho.
Seguir picada pronta é vão!
Dê-se asas! Ao caminho!
A vida me suja,
me lanço ao chuveiro.
A tinta recolho,
alimento o tinteiro.
Corpo e alma limpos,
mergulho-lhe a pena.
E a alma, vertida,
só assim se faz plena.
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gostei de passar por aqui :) continue!
ResponderExcluirObrigado, moça!
ExcluirFique à vontade!