No seu cansaço sonhador, ela acreditava ter encontrado o lar. É o mais do sempre que já berra às janelas. Toma-se, assustadoramente, cada fresta de silêncio. Ainda tenta. Foram-se as convicções arrastando o sossego. Talvez o vácuo possa fazer cessar a voz inoportuna do óbvio! Não ouve e sabe que o momento da partida se aproxima. Cerra os olhos. Lá está como certa a queda mortal da acrobata, em que pese o acerto da última pirueta. Longe da plateia, lembra quão impiedosas são as feras que a espreitam. Mouca, nega a luz e tropeça no amargor das ilusões que se desfazem resolutas.
Paga o imposto da emoção o que é cogente!
ResponderExcluirNo seu cansaço sonhador, ela acreditava ter encontrado o lar.
ResponderExcluirÉ o mais do sempre que já berra às janelas. Toma-se, assustadoramente, cada fresta de silêncio.
Ainda tenta. Foram-se as convicções arrastando o sossego. Talvez o vácuo possa fazer cessar a voz inoportuna do óbvio!
Não ouve e sabe que o momento da partida se aproxima.
Cerra os olhos. Lá está como certa a queda mortal da acrobata, em que pese o acerto da última pirueta.
Longe da plateia, lembra quão impiedosas são as feras que a espreitam.
Mouca, nega a luz e tropeça no amargor das ilusões que se desfazem resolutas.
= : )
ResponderExcluirNada de última! Piruete-se!