segunda-feira, 30 de maio de 2011

3 comentários:

  1. Paga o imposto da emoção o que é cogente!

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  2. No seu cansaço sonhador, ela acreditava ter encontrado o lar.
    É o mais do sempre que já berra às janelas. Toma-se, assustadoramente, cada fresta de silêncio.
    Ainda tenta. Foram-se as convicções arrastando o sossego. Talvez o vácuo possa fazer cessar a voz inoportuna do óbvio!
    Não ouve e sabe que o momento da partida se aproxima.
    Cerra os olhos. Lá está como certa a queda mortal da acrobata, em que pese o acerto da última pirueta.
    Longe da plateia, lembra quão impiedosas são as feras que a espreitam.
    Mouca, nega a luz e tropeça no amargor das ilusões que se desfazem resolutas.

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