sábado, 2 de abril de 2011

Trás-o-Trago

Tão sólido quanto seja teu castelo,
Tão indevassável,
De tão intransponíveis muros,
Deserta-o!

Deserta-o antes que o tome o ermo,
Que o tome o visgo,
Que o tome essa noite!

Habita-lhe os jardins!
As camélias, enquanto tépidas,
Traga-as!

Traga o ar que trazes
Nos interstícios da morte
O fim
Que traga!

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