domingo, 27 de setembro de 2009

6 comentários:

  1. Já que a coisa ter-se dado de fato é questão de fé, descaracteriza-se o fato, né! Fazer o quê! Hahaha!

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  2. Digamos que cliogenização seria a melhor hipótese para resolver a adolescencia permanente. Embora, entre trocas e trocas, ninguem saiu ferido, os senhores Michel e Peter, tinha em seu favor a tal da licença poética, uma carteirinha que se compra por alguns trocados e nem precisa cursar a faculdade.

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  3. Haha! Licença poética é excelente! Talvez o cara fosse apenas, apesar da falta de "instrução", um muito culto helenista. E me disseram que, na Grécia, em que pese o absurdo e escândalo de dois homens maduros se envolverem, se apenas um fosse maduro, a interação se aceitava.
    Então, o Sr. Culkin não abusou de ninguém, haha!

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  4. matar o já morto, no caso do sujeito que proporcionou os momentos mais prazerosos à senhora Corno, contém ambiguidade, meu caro.

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  5. "Matar o já morto" não é ambíguo, não há dúvida sobre o seu sentido que, isso é verdade, retirado de contexto é ilógico. E é justamente por sê-lo que há crime impossível, ou, por amor à lógica, não há crime.
    Quanto ao contexto, se incluído ou mesmo o real motivo da aludida ambiguidade, as entrelinhas quase não o são, tão óbvio o quadro: o cabra safado, como lhes é próprio, não matava de prazer apenas aquela Senhora Corno, daí a previsão de que, houvesse unidade temporal, muitos teria a chance de tentar um crime impossível.
    Acho ainda (mas aceito sugestões) que a ideia seria praticamente inefável sem recurso à expressão, ainda mais quando o que se quer acentuar é o absurdo de uma tal imputação (a de homicídio a quem matou o já morto, haha!) e, assim, contaminar de absurdo a imputação a Michael, objeto de nossa defesa (em porfia e contrafática).

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