sexta-feira, 5 de maio de 2017

TÂMARA

Aos mistérios...


Efêmera tâmara,
câmara do meu prazer.
Fugaz cintilação,
indelével permanecer.

Fui a terras longínquas
para tropeçar em você.
Encurtou a noite escura,
pra sempre prestes a amanhecer.

Tâmara!
é a flâmula do meu bem querer,
que desconhece tempo e espaço,
tudo no encalço de te conhecer.

Sinto uma alegria funda,
que contamina a superfície.
Tâmara, eu sei que você existe!
Só não tem nome,

como em Clarice!...

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