terça-feira, 5 de janeiro de 2016

LUNARES

Sinto saudades dela,
fortes, como de quem já morreu.
Alguém me explique este acaso:
o ocaso criei-o eu.

Pensei-o passeando pela praia,
desejando me levasse a escuna.
Pensei-o sob o Sol,
mas com a cabeça na Lua.

E se cansei de ser de rua?
-Te arruma!
-Te arruma!

E se me cansa o ser de lua?
-Te apruma!
-Te apruma!

São Vicente, 3/1/2016.

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