Badalam os sinos no Pátio de Santa Cruz.
Pouco, mas sempre, como quem sugerisse um decantado erro de associação.
Mas eu nasci leão e insulado numa esquisitice muito própria.
Decerto não nasci santo nem me tenho feito, embora me sinta predestinado, na condição humana, a uma angelitude distante.
É também fato notório que adotei a cruz. Não a cruz sob a qual todos vergamos, na imprescindibilidade de lutar o dia.
A cruz que apenas simbolicamente invoca esse Cristo tão doce que eu queria que eu fosse.
Nada de jogar cristãos à cova dos leões. No mar, em terra, na ilha, em mim tudo se reconcilia.
Recife, 3/3/23.
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