Quando me despejo de volta ao dia preciso que a música amorteça-me a queda. Do alto devaneio em que sonhava ao chão do real está o verdadeiro salto mortal.
Das culminâncias do sonho à confusão da vida de relação, onde encontro gente que diz ter sonhado "algo louco ", que "nada tem a ver".
Só não tem nada a ver quem nada quer enxergar.
Querida, acaso não prestou atenção à vida? Não te parece acaso mais louca, feroz até? Assim acaba devorada dos pés à cabeça (ou da cabeça aos pés).
Não que alguma ordem te importasse. Mas preste atenção! Se descobriu o sentido da vida está à porta da verdade mais dura. Prestes à maior loucura, ou apenas à real.
Recife, 11/3/23.
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