A poesia não tem dia.
A poesia fulgurante,
ou a poesia insípida.
A poesia já não será
como antes acontecia.
À margem das efemérides
e das coisas conhecidas.
A poesia que se gritava,
a poesia que se cifrava
a poesia que arrefecia.
A poesia soturna,
a poesia noturna.
A poesia não tem dia.
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