Praia em dia de segunda. Turistas, cabeleireiros, trabalhadores noturnos, crianças em benditas férias escolares, professores, além de toda a boa malta vagabunda.
O Sol e o mar não fecham em dias de segunda. Só é dia de feira no Brasil e para a gente lusa. Para os outros é dia da Lua. Posso, portanto, estar lunático nesta tarde de segunda.
Não trabalho nesta cidade, não sou pai, não sou padrinho. Talvez esteja menino, em feira de fim de praia. Férias são para que tudo haja. O Sol brilha, o tempo se dilata.
Aciono olhos de cronista. Às vezes me sinto "olho vivo, faro fino", e em tudo vejo pista. Algumas eu sigo, outras me despistam.
A cada muito que posso pensar sinto que me conquisto. Não sei se vale a pena. Não sei se a pena é grande. Não sei se o médico permite. Mas "todo menino é um rei", e daqui ninguém me demite.
João Pessoa, 11/12/23
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