Nuvens de João Pessoa, que pintam o céu sem nublá-lo. Céu da Paraíba, quisera poder carregá-lo.
Levá-lo comigo sem furtá-lo a outros visitantes. Tê-lo à vista como refresco para os olhos. Lembrança constante de uma visita gozosa.
Tantas lembranças na linha do horizonte e sigo sem destino. Ou com algum destino e apenas sem sabê-lo. Queria encontrar o meu plano, reavê-lo.
Mas a experimentação, desde que atenta, também é maneira de viver. Queria ter senpre o mar, para o escutar sem nada dizer.
O marulho me arrebata, transporta e ensina. Por isso a beira do mar é minha melhor oficina.
João Pessoa, 13/12/23
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