O ser humano se ilude muito;
amiúde.
Os passáros voam e não têm o céu por garantido.
Morrem e se decompõem sem nem sepultura.
Ou se um doce menino angolano os sepulta,
igual se decompõem.
O céu não é garantido.
O João de Barro constrói o seu lar.
Não lhe pede muito;
que o abrigue.
Outros vão roubar em ninhos alheios.
O céu não é garantido
e, pressinto,
não está cheio.
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