sexta-feira, 15 de março de 2024

RETROVISOR

Quando tudo eram flores
nos atínhamos às armas.

E quando tudo era livre,
vigiávamos as amarras.

Era flagrante a fragrância
que eu, então, não senti.

Não via o que era vivo,
e, ao que vejo, morri.

Nenhum comentário:

Postar um comentário