De um sábado à noite
já ninguém espera nada.
Sou apenas uma alma
insistindo em estar acordada.
Talvez estivesse melhor
dando a vez ao sonho,
ou recebendo instruções
para além deste plano.
Mas a música soa.
Alterna afagos e tapas.
Consola e caçoa.
Deixo tocar as ruins
e faço repetir as boas.
Essa gente que compõe
é feita do mesmo material.
Tem hora que sofre,
hora que encanta,
e hora em que soa mal.
Mas madrugada é mágica.
Parece até um pouco o amor:
não acaba por se gastar.
Então invisto na madrugada,
para ver onde vou chegar.
domingo, 10 de março de 2024
NA MANHÃ
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