Quem se apaixona, apanha.
Apanha a rosa.
Depois apanha DA rosa.
(ou dos espinhos).
Quem se apaixona está com tudo
e muito prosa!
Tanto faz o crepúsculo,
a noite, a madrugada,
a aurora.
(Se tudo é da própria cor da rosa).
Depois vem o tempo do azul.
O movimento das ondas dá lugar
a profundidades oceânicas.
A beleza do jardim
assume uma tristeza pântana.
Mas tudo eu vejo à distância.
O azul talvez não seja tão intenso assim.
Ah, mas o rosa...
Eu o quero sempre pra mim!
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