Lá fora como aqui dentro
todo mundo é uma ilha,
mas num arquipélago.
Arguipélago ilimitado
e que nos limita por todos os lados.
Não é preciso que a bomba nos una
para notar-se a ligação, a implicação,
(complicação menos ainda).
E você vai fingir independência
(ainda por cima?)
Só se não for o amor será a bomba,
como diziam os ferreiros.
Isso não tem como se rearranjar.
E não há como habitar a ilha vizinha.
A ilha vizinha é turismo,
lar é labuta.
Mas pensa você um pouco na minha,
enquanto penso um pouco na sua.
E enquanto se revezam "Preocupa!",
"Desfruta!", "atua!".
Não digo que seja fácil,
e fingi-lo tampouco ajuda.
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