O catavento percebe, recolhe, aproveita.
A biruta se perturba.
(mas a dica fica feita...)
Não aproveito o vento para nada,
mas o enfrento para tudo.
Como para arremeter o avião,
minha matéria de estudo.
Para aprender a voar apesar do peso.
A planar apesar do tempo.
A entender quanto me dizem,
e também quanto invento.
Com fazê-lo não me amoldo ao mundo,
mas mudo o mundo para mim.
Desejo um mundo mais livre,
que me possa ser mais afim.
Liberdade é a palavra mais bonita!
E como soa feio "sujeição".
A liberdade não tem de ser consentida.
É nascida amplidão.
É a beleza nata,
e se não é dada é preciso buscar.
Sem ela o mundo não é nada!
Nem adianta voar.
Ouro Preto, 25/6/2022.
Nenhum comentário:
Postar um comentário