A escrita poética sincera
é de exercício frustro.
Como um grito praticado no escuro
sem real desesperação.
Esse exercício é cinema estático,
mudo ou falado.
É como canção só compasso,
sem melodia ou inspiração.
É um interior sem âmago.
É um bioma só pântano,
casa só assombração.
Nada se faz sem o assombrado.
Não se nada sem nado
(e ainda esperamos tradução).
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