Cada estação sua beleza.
Nem sempre se vive quando floram as cerejeiras.
Nem todos os dias reproduzem-se as baleias.
Como não tem sentido uma vida pra encher-se de cerveja.
O mundo precisa mudar,
então talvez a empáfia juvenil tenha sua hora.
Talvez seja útil a fase da soberba,
mas tem a hora do prato principal e a hora da sobremesa.
Chega a hora da doçura,
a hora de ser terno.
Outro tipo de bravura.
A coragem de se olhar.
O esforço de se entender.
A ousadia de deixar o casulo
e nele o medo de crescer.
Cada estação sua beleza.
Assim também a humanidade,
que também tem sua natureza.
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