"Me perdi, me esqueci, dentro do seu mundo.
Procurando a vida com você".
Quando alguém nos encanta,
assenhora-se das canções de infância.
E até da que parecia inata.
O coração se dilata.
O rosto ondula um sorriso.
Algo em nós se adapta, fazendo-nos abrigo.
A alma não quer distância,
quer-se dar.
Tudo se abre e convida,
e tudo quer penetrar.
Queremos a volta por cima,
de não importar estar debaixo.
Bem mais que posições importa quem está ao lado.
É torvelinho que o carinho faz furacão.
O que às vezes pede distância
pra mais justa contemplação.
E assim, de longe,
vê-se que o belo em verdade é lindo.
E a gente quer se reaproximar.
Já se sabe do que é capaz o vento,
e a gente quer cirandar.
Num aéreo movimento respiro e bailo
e em ti me espalho,
Sorte! Portento!
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