Tenho mais juízo quando brilha o Sol.
Quando a natureza trina, silva, pia, e brinca.
Quando nas escolas se aprende
e a lua descansa de mim.
Preciso afeiçoar-me à cotovia,
que a coruja já muito me perdeu.
Deixar a luz bater nas janelas translúcidas da alma
e assim tê-la mais clara.
Deixar sem realização certas intensidades
próprias de quando é tarde.
Asserená-las até que se acalmem.
Deixar-me estar cá.
Deixar estar-me
e deixar.
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