O adeus é uma ciranda,
e até se não há música
o adeus é uma dança.
Às vezes se coreografa,
às vezes é espontânea.
Ensaiado, improvisado,
o adeus volta e meia se lança.
O adeus é um bumerangue,
e pra quem não sabe manejar
não pode haver segurança:
Arremessado o bumerangue,
o medo ao solo se lança.
E a vida é solo.
A vida é tranquila.
Coração inteiro,
ou coração roto.
A vida segue
e os acenos são outros.
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