Na madrugada, atento,
eu mesmo penso as feridas
que penso.
As que crio.
As que passam pelo meu crivo,
cravejado por dardos de nada.
Pulsa minha veia criativa
a maternidade de minhas feridas.
Foram a minha âncora.
Hoje são minha catapulta;
me lançam a minha forma mais pura.
A minha melhor versão,
esta em elaboração.
O que faço com grande denodo.
E amanhã a esta hora
de novo!
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