A Felicidade é suave!,
bate às vezes sem alarde,
mas preferimos dormir
(e a porta não se abre).
Às vezes perdemos até as janelas;
passamos batidos por elas,
distraídos do caminho
(e aquele pássaro canta sozinho).
Às vezes não pomos sentido
nos balões vermelhos do Amor,
insistindo em não sermos meninos
(e a vida perde sabor).
Porque não há maior alegria
do que a do menino com doces e desejo:
o sorriso lhe sulca o rosto
e a satisfação lhe suja os dedos.
Eu escolhi outra senda;
vou fazendo meu próprio caminho.
Eu me atrevo!, não se ofenda,
mas é melhor seguir comigo.
Eu me distraio é dos problemas,
e não atrapalho meu destino.
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